terça-feira, 14 de janeiro de 2014

CONFIRA AS PRINCIPAIS LEIS FÍSICAS QUE TODO ESTUDANTE DE ENGENHARIA DEVE SABER!

   A Física é uma das matérias que tiram o sono da maioria dos estudantes, principalmente daqueles que são estudantes dos cursos de engenharia ou pleiteiam uma vaga neles. Conceitos, fórmulas e o modo certo de empregá-las causam séries dificuldades aos alunos, mas podem fazer toda a diferença na nota final da aprovação.
 
   Para facilitar a sua vida, listamos as principais leis da física que todos os estudantes de engenharia devem saber para se dar bem nas provas e no vestibular, e que serão, em sua maioria, utilizadas durante a faculdade e no decorrer de suas carreiras.
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As três leis de movimento de Newton

   As 3 leis Criadas pelo famoso cientista Isaac Newton, em 1687, servem para explicar diversos comportamentos presentes em nosso cotidiano e relativos aos movimentos dos objetos. Mas, mesmo assim, durante mais de 200 anos essas leis foram estudadas e testadas para comprovarem seu verdadeiro efeito. E como Newton era um homem à frente de seu tempo, esses princípios, que veremos abaixo, continuam atuais.

Princípio da Inércia

   Segundo o cientista, sua primeira lei tem a seguinte razão: “Todo corpo, em repouso ou em movimento em linha reta, tende a permanecer no mesmo estado, a menos que algum tipo de força o obrigue a mudar de direção”.
 
   A inércia é a propriedade que leva um corpo a manter-se em repouso ou em movimento retílineo constante quando livre de forças externas. Ou seja, algo em repouso, prossegue como está. Um corpo em movimento, por sua inércia, segue em ação constante. Isso muda apenas se algo ou alguém empregar algum tipo de força, como fazer uma curva ou brecar um automóvel, que faça o corpo alterar suas rota.

Princípio Fundamental da Dinâmica

   Nesta lei, Newton diz que “um corpo muda seu movimento de acordo com a força imprimida nele”. Além disso, quando uma mesma força é aplicada em corpo de massas diferentes, ela não produz o mesmo resultado, promovendo acelerações desiguais.
 
   Segundo ele, a força, batizada de “newtons – (N)”, exercida sobre um corpo em movimento ou em repouso é que muda sua direção, velocidade, intensidade ou sentido. Um exemplo que ilustra bem essa teoria é quando aceleramos ou freamos um carro. Dependendo da força aplicada nos freios ou no acelerador, o veículo muda de velocidade.

Princípio da Ação e Reação

   Quando dois corpos agem um sobre o outro, suas forças são sempre iguais, mas em direções diferentes. Esse é o princípio da ação e da reação, que defende que a potência empregada tem a mesma intensidade, direção, natureza, mas sentidos opostos. Porém, elas não se equilibram, pois são imprimidas em corpos de massas diferentes.
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Lei da Gravidade

   Desde os primórdios, a gravidade intrigava a comunidade mundial. Filósofos, como Aristóteles, e cientistas, como Galileu, tentaram desvendar esse fenômeno. Porém, mais uma vez, foi Isaac Newton quem decifrou esse mistério e, assim como suas teorias de movimento, publicou-a por volta de 1687, mudando a ciência moderna e a compreensão do mundo.
 
   Porém, o gênio desvendou, segundo historiadores, a gravidade de forma simples: sentado sob uma árvore, ele viu uma maçã caindo ao solo e compreendeu que a gravidade é um evento em que uma partícula de matéria atrai outra por meio de forças que dependem das massas desses corpos e da distância entre eles.
 
   Dessa forma, como o planeta Terra possui a maior massa de nosso Universo, seu centro gravitacional atrai todos os objetos para si, por causa de sua força poderosa. Esse mesmo princípio faz com que a Lua mantenha sua órbita em torno de nosso planeta. Nosso satélite, por sua vez, por conta de sua gravidade, interfere nas marés oceânicas aqui na Terra.

Lei da conservação de massa e energia

   Esse princípio, datado dos anos 1840, comprova que independentemente do que ocorra, a energia nunca se perde, ela apenas se transforma. E para manter tanto a massa quanto a energia constante, elas devem permanecer em um sistema isolado, onde não haja nenhum interferência, e a primeira pode se converter na segunda, como em uma explosão, por exemplo.

Leis da Termodinâmica

   Iniciado em 1650, os princípios da termodinâmica buscam explicar de que forma trabalhos são realizados através da transformação da energia térmica. Com o passar do tempo, diversos cientistas e pesquisadores foram aprimorando e criando novos utilidades para esta vertente.

Lei zero da Termodinâmica

   Também chamada de lei anteprimeira, esse princípio mostra como acontecem as trocas de calor entre os corpos, uma vez que por conta do material de composição ou do tamanho das massas esses corpos possuem temperaturas diferentes, mas isso muda quando entram em contato.
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Primeira lei da termodinâmica

   Desenvolvida por James Joule, essa teoria mostra que a energia interna de um sistema fechado pode variar de acordo com o calor trocado com o meio externo, e o trabalho realizado por esse procedimento.

Segunda lei da Termodinâmica

   Como já vimos anteriormente, a energia não se cria, nem se perde, ela se transforma. Porém, essa transformação, de acordo com este princípio, nem sempre é exata. Segundo Kelvin “é impossível retirar energia térmica de um sistema e convertê-la totalmente em energia mecânica, sem que haja modificações em sua estrutura”.
 
   Da mesma forma, Kelvin-Planck mostra que “uma máquina térmica, mesmo que operando em ciclos, não consegue apenas extrair calor de um sistema e executar seu trabalho. Esse sistema precisa passar por um processo de resfriamento para não entrar em colapso”.
 
   Assim, conforme Clausius “em um sistema fechado, é impossível um corpo, ao transferir calor, ficar ainda mais frio, enquanto o outro fica mais quente”. Eles se equilibram, como vimos no princípio básico da termodinâmica.

Terceira lei da Termodinâmica

   Dessa forma, baseado na segunda lei, a terceira diz que não é possível ocorrer um processo termodinâmico completamente eficaz, sem que haja perda ou declínio energético durante sua troca de calor ou seu trabalho.

Leis da Eletroestática

   A eletroestática estuda a interação entre as cargas estacionárias e quase estacionárias, uma vez que dois corpos eletrizados, independentemente de positivos ou negativos, interagem entre si por meio do eletromagnetismo ou da atração gravitacional. Este princípio, chamado de Lei de Coulomb, desenvolvido pelo físico francês de mesmo nome por volta de 1780, foi o estopim para o desenvolvimento dos estudos envolvendo a Eletricidade.
 
   Já a Lei de Gauss, publicada quase um século depois – em 1867 – pelo famoso matemático alemão de mesmo nome, complementa a teoria anterior, uma vez que ela relaciona o fluxo de um campo magnético de uma superfície fechada com as cargas que estão no interior desse espaço.
 
   Essas são as principais leis da física e as que apresentam maior probabilidade de serem utilizadas durante o dia a dia ou o trabalho prático de um engenheiro.
 
 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

NÃO TENHO 220 VOLTS EM MINHA CASA. O QUE FAZER? SEGUE A DICA.

   Muitos aparelhos eletrônicos tem fontes internas chaveadas automáticas e podem ser ligados em tomadas com voltagens de 90 volts a 240 volts, sem nenhum problema.

   Muitos aparelhos elétricos possuem chaves seletoras de voltagem e podem ser ligados em tomadas com 127 volts ou tomadas com 220 volts.

   Se você necessitar instalar algum aparelho que seja de voltagem fixa de 220 volts e não dispuser de tomada elétrica com esta voltagem, ou se a mudança de voltagem de 127 volts para 220 volts se tornar muito dispendiosa e demorada, você poderá usar um auto-transformador de 127 volts para 220 volts ou de 220 volts para 127 volts.

   A minha marca preferida é UPSAI, porém outras marcas equivalentes poderão ser utilizadas.

   Abaixo segue uma listagem das aplicações mais comuns e o auto- transformador mais adequado.

Auto-transformador UPSAI AT-1500 (1500 va):
Aspirador de pó médio
Cafeteira até 24 cafés
Enceradeira
Pipoqueira
Freezer doméstico
Geladeira Frost Free
Lâmpada HQI  / 150 w
Lixadeira angular
Motor 1/2 HP
Politriz Hobby
Torradeira
Lava roupas doméstica sem água quente


Auto-transformador UPSAI AT-2000 (2000va):
Aspirador de pó grande
Ar condicionado de 7.500 btus à 9.000 btus (janela, portátil ou split)
Split de 12.000 Btus (Inverter ou eco-inverter) + 01 cortina de vento.
Copiadoras (xerox)
Esmerilhadeira
Cortador de grama
Ferro de passar roupa a vapor
Fritadeiras
Mini-forno
Impressora laser compacta
Lâmpada vapor de sódio 400w
Lava louças compacta
Lava roupas doméstica com água quente
Microondas pequeno
Motor 1 HP


Auto-transformador UPSAI AT-3000 (3000va):
Ar condicionado de 12.000 btus (janela, portátil ou split)
Split de 18.000 Btus (Inverter ou eco-inverter) + 01 cortina de vento.
Lava louças doméstica
Lava-jato
Microondas com dourador
Secadora compacta
Serra mármore
Serra circular


Auto-transformador UPSAI AT-4000 (4000va):
Ar condicionado 18.000 btus (janela, portátil ou split)


Auto-transformador UPSAI AT-5000 (5000va):
Ar condicionado 25.000 btus (janela, portátil ou split)
Secadora


Obs:
   Para qualquer outro equipamento, verifique o consumo em watts, para comprar o auto-transformador correto.

   Na caixa dos auto- transformadores UPSAI existe uma tabela para consulta.
Não deixe o auto-transformador ligado na tomada após o uso do aparelho. Ele ficará quente e causará um pequeno consumo.
 
   Ou retire o plugue da tomada, ou instale um interruptor liga-desliga, ou instale um disjuntor liga-desliga (melhor opção).


Comentário pessoal:
   Para àquelas famílias que pretendem se mudar de uma cidade com 220 volts para outra com 127 volts, ao invés de pagar o transporte de seus eletro-domésticos e ter de comprar vários auto-transformadores, é melhor vendê-los ou doá-los e comprar novos, mais modernos, com garantia, com entrega no local e com a voltagem de 127 volts.

   Já tive clientes que trouxeram um ferro de passar roupa de 220 volts e compraram um auto-transformador de 2000va. O preço do ferro novo de 127 volts é R$50. O preço do transformador R$200. O custo/benefício não compensa...

Perguntas dos leitores:
É normal o auto-transformador ficar quente ?
Sim. Mesmo com a carga desligada ou desconectada.

By: http://dicasdogilsoneletricista.blogspot.com.br/2012/01/nao-tenho-220-volts-em-minha-casa-o-que.html

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A análise SWOT

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   A análise SWOT é uma importante ferramenta de marketing onde se faz uma avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma organização em uma análise relacionada ao ambiente interno e externo. É chamada de SWOT devido aos termos em inglês strenghts, weakness, opportunities, threats.


 A teoria está baseada na ideia de que os fatores internos, aqueles dos quais a empresa tem controle, podem ser classificados como forças ou fraquezas. Já os fatores externos à organização, são aqueles que a empresa não possui controle, e podem ser denominados como ameaças ou oportunidades.
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   Uma oportunidade existe quando a empresa pode lucrar ao atender às necessidades dos consumidores de um determinado segmento.

   Uma ameaça é um desafio imposto por uma tendência ou desenvolvimento desfavorável que levaria, na ausência de uma ação de marketing defensiva, à deterioração das vendas ou dos lucros.
Existe muita confusão ao tentar se descrever os itens que devem compor cada quadrante da matriz SWOT. Muitos confundem oportunidades com pontos fortes e ameaças com pontos fracos. Uma das melhores maneiras de entender o que entra em cada item é fazer a pergunta: a empresa tem controle sobre este fator? Se a resposta for SIM é um ponto forte ou fraco, da mesma maneira que se a resposta for NÃO é uma oportunidade ou ameça.

   Dessa forma, salários bons e funcionários bem treinados são pontos fortes, um produto de baixa qualidade é uma fraqueza. O aumento da cotação do dólar para um importador é uma ameaça, mas para um exportador é uma oportunidade.

   Uma citação ao modelo da SWOT pode ser encontrado na obra de Sun Tzu que afirma: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”, ou seja, a verdadeira essência do modelo SWOT.

Andreas Potenza – Analista de Marketing na JCB do Brasil
By: http://www.industriahoje.com.br/analise-swot

Como calcular o retorno de um negócio?


Quem nunca um dia pensou em abrir seu próprio negócio e ficou com dúvida sobre o prazo de retorno do investimento?
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Vamos começar nosso artigo com uma dica chave para quem quer iniciar um negócio próprio. Dica: Faça um Plano de Negócios detalhado que identifique todos o pontos positivos, negativos e expectativas sobre o negócioSe você não tem conhecimento sobre o assunto, pode pedir ajuda gratuita ao Sebrae de sua cidade ou para um amigo ou contador.
 

 
Um dos itens que deve estar bem detalhado no seu Plano de Negócios, e é também uma das principais dúvidas dos futuros empreendedores, é calcular o retorno do negócio (Payback) que em outras palavras é o tempo que levará para ter o retorno do dinheiro investido de volta no seu bolso. Talvez pela a falta de conhecimento ou pela própria ansiedade em dar o pontapé inicial no negócio, o empreendedor acaba pulando esta fase muito importante.
 
Bom, depois que você tiver realizado o PN detalhado você precisa saber ou estimar o lucro do negócio, para à partir dai calcular o tempo que o seu dinheiro investido irá retornar. Pode parecer difícil antes mesmo de você iniciar o negócio já saber o lucro que vai atingir, porem, é neste ponto do PN que você vai descobrir se o negócio é viável ou não. Lembre-se, empresa sem lucro é falência certa.
 
Então vamos exemplificar para melhor entendimento
Você decide abrir uma franquia de uma rede de lanchonetes em sua cidade. Você montou seu plano de negócios detalhado e junto com a franqueadora realizou um estudo minucioso do ponto comercial, publico alvo, linha de produtos, volume de vendas, faturamento médio e o lucro estimado. Vamos então “simular” com alguns dados fictícios a sistemática de como calcular o retorno de um negócio.
Simulação Cálculo Retorno do Investimento – ROI (Return on Investment)
Investimento Inicial (Franquia + Instalações)200.000,00
DébitosCréditos
Custo Operacional MensalR$ 48.305,00
Matéria PrimaR$ 30.000,00
Salário dos Colaboradores + EncargosR$ 8.000,00
Despesas (Água, Luz, Telefone, Internet)R$ 600,00
ImpostosR$ 5.000,00
RoyaltiesR$ 1.705,00
Seu Salário (Pró-Labore)R$ 3.000,00
Vendas Estimadas Mensal R$ 57.000,00
LanchesR$ 43.000,00
BebidasR$ 14.000,00
Lucro Mensal Estimado R$ 8.695,00
Prazo Retorno do Investimento Inicial (200 Mil) 23,00Meses
1,92Anos
Podemos concluir em nossa “simulação” que o prazo de retorno do seu investimento de 200 mil é de 23 meses e vale reforçar que: Dependendo do desempenho nas vendas e no lucro do negócio o prazo de retorno pode aumentar ou diminuir.
Abraços e bons negócios,

As Engenharias (Particularidades)!!!

   
Pra começar sei que todas as engenharias são de alguma forma únicas para desenvolver e solucionar um determinado problema, mas em particular adoraria dominar e compreender melhor para tornar um melhor profissional possível de Engenharia. Dado o fato de conhecimento nunca é de mais, segue alguns pontos das engenharias para quem está na dúvida de qual cursar.

Engenharia de Energia

Finalmente, precisamos estar cientes dos impactos gerados pela prospecção e uso desta energia de forma a garantir a sustentabilidade ambiental. Estes são os desafios da Engenharia de Energia o que o torna um curso extremamente atraente para quem quer encontrar as soluções estratégicas e quer atuar de forma inovadora e com grande impacto, em um mercado cujo valor cresce continuamente.

Graduação:
Um assunto com uma importância desta magnitude requer uma formação multidisciplinar e alicerçada nos fundamentos que promoverão as próximas revoluções tecnológicas. Para isto, a Engenharia de Energia foi estabelecida tendo por base os campos de conhecimento de Engenharia Mecânica, Elétrica e Controle, de Materiais, Ambiental, Biotecnologia, e Ciências da Terra. Esses temas estão concentrados em matérias que definem como conversão/geração, distribuição, monitoramento e uso final da energia levando em conta aspectos ambientais, sociais e econômico.
O profissional formado na UFSC será um integrador de tecnologias que reúnam componentes destes campos do conhecimento e atuará em duas áreas de concentração: (1) Conversão de Energia ou (2) Bioenergia e Sustentabilidade. Sendo também estudadas as legislações e as normas que regulam o setor, bem como da engenharia no sistema CREA/CONFEA.

Possíveis especializações:
Diagnóstico: Avaliar, selecionar e implantar o melhor tipo de energia – entre renováveis e não renováveis – e as melhores condições de uso.
Planejamento energético: Planejar e coordenar o processo de implantação de usinas e analisar os impactos ambientais, sociais e econômicos relacionados ao local de instalação.
Desenvolvimento de tecnologia: Trabalhar no desenvolvimento e aproveitamento de novas tecnologias para geração, uso final do consumidor e para transformação de energia.
Mercado de trabalho:
O empenho do governo federal em acelerar o crescimento econômico do país traz embutida a promessa de muito trabalho para o profissional de engenharia de energia, principalmente para quem trabalha com petróleo, biomassa (etanol e outros biocombustíveis).
Os maiores empregadores são a Petrobras, Eletrobrás, usinas de etanol e biodiesel, bem como companhias de transporte e distribuição de gás natural. As melhores oportunidades estão nos estados de forte perfil industrial e petrolífero, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Sergipe e agora mais recentemente, com sua expressiva industrialização, Pernambuco.
Os investimentos em usinas de etanol e biodiesel também criam boas chances de trabalho no interior de São Paulo e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, locais onde há grande produção de cana-de-açúcar. 

Engenharia de Produção

Engenharia de produção é responsável pelo gerenciamento de recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade de uma empresa. O engenheiro de produção é peça fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores.

Ele une conhecimentos de economia, administração e engenharia para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização. Define a melhor forma de integrar mão de obra, equipamentos e matéria-prima. Por atuar como elo entre o setor técnico e o administrativo, seu campo de trabalho ultrapassa os limites da indústria.

Graduação:

O curso de engenharia de produção no começo foca nas disciplinas básicas da engenharia, como matemática, física, cálculo e informática.

No decorrer do curso entram as matérias específicas, como gestão de investimentos, organização do trabalho, economia e estratégia de empresas. Já nos últimos anos, acrescentam-se disciplinas de aplicação social, como administração e economia. Algumas instituições de ensino oferecem o curso voltado para alguma habilitação específica, como mecânica, civil e agroindustrial.

Possíveis especializações:
O engenheiro de produção pode se especializar nas mais diversas áreas, como, por exemplo, desenvolvimento empresarial, economia empresarial, engenharia do trabalho, entre outros.

Mercado de trabalho:
O mercado está em alta para engenheiros em geral, e a característica do engenheiro de produção, de implantar e gerenciar esquemas produtivos que mesclam hardware, software e trabalho humano, dá-lhe uma visão ampla para trabalhar em diversos segmentos.

Esse profissional pode atuar na gestão de diversos processos produtivos, como por exemplo, uma empresa de transporte, um hospital, onde faz a coordenação da produção. Uma das áreas de maior expansão é a de logística. Bancos, financeiras e administradoras de cartão de crédito requisitam o graduado em engenharia de produção para atuar na gestão de carteiras e análise de investimentos. 

Engenharia Elétrica

É a engenharia responsável pela geração, transmissão, transporte e a distribuição da energia elétrica. O engenheiro eletricista pode atuar em sistemas de automação e controle, desenvolvimento de componentes eletroeletrônicos, projetos de instalações elétricas em indústrias, comércios e residências.

Pode projetar construção de usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares. Além da atuação em concessionárias de energia, esse profissional pode atuar em empresas de telecomunicações, indústrias de equipamentos, automação, fábricas de motores e geradores, consultorias ou em empresas prestadoras de serviços em computação.

Graduação:
O currículo começa com disciplinas básicas, como matemática, física e informática. As contas acompanham o aluno também nas aulas de economia e administração. A parte mais interessante fica por conta das aulas práticas e dos
experimentos em laboratório, que costumam aparecer desde o início da graduação.
A formação profissionalizante tem início no terceiro ano, com aulas de projetos de sistemas elétricos, materiais elétricos, sistemas digitais e eletromagnetismo, dentre outras disciplinas. No último, além das disciplinas, os alunos se dedicam ao trabalho de conclusão do curso. O estágio é obrigatório e, geralmente, feito a partir do quarto ano.

Possíveis especializações:
O engenheiro eletricista pode se especializar nas mais diversas áreas, como por exemplo, microeletrônica, telecomunicações, eletrônica de potências, sistemas de energia elétrica, sistemas de controle e automação, entre outras.
Mercado de trabalho:
O mercado de transmissão e distribuição de energia elétrica está em alta de norte a sul do país. Enquanto concessionárias e empresas de energia investem no aumento da eficiência energética, construtoras executam obras para comportar o crescimento do setor.
Tanto nas companhias energéticas como nas empreiteiras, os graduados são bastante requisitados. O engenheiro eletricista é requisitado para estudar fontes alternativas de energia, como a solar e a eólica. Outros dois campos em ascensão são as áreas de telecomunicações e Tecnologia da Informação (TI), aquecidos em função da chegada da TV digital ao país e ao uso das redes elétricas para a transmissão de dados.

Engenharia Mecânica

É a engenharia que cuida do projeto, construção, análise, operação e manutenção de sistemas mecânicos.Sendo assim, o engenheiro mecânico pode atuar na projeção e coordenação da fabricação de moldes para ferramentas, máquinas e dispositivos para testes de resistência mecânica; fazendo protótipos de máquinas e realizando testes de produtos.
Pesquisando e desenvolvendo produtos e gerenciando as diversas etapas de sua fabricação; planejando e instalando linhas de produção e fazendo adaptações nas já existentes e, por fim, pode acompanhar a comercialização da produção e dar suporte técnico aos clientes.

Graduação:
O curso tem forte base em física, matemática e computação.O aluno assistirá a aulas de termodinâmica, mecânica dos fluidos, transmissão de calor, resistência de materiais, processos de transformação, vibrações e sistemas mecânicos.
Algumas instituições de ensino direcionam a formação para uma área específica, como aeronáutica, automotiva e manufatura.

Possíveis especializações:
O engenheiro mecânico pode se especializar no desenvolvimento de máquinas e equipamentos de acordo com a área escolhida (automotiva, manufatura, aeronáutica).
Mercado de trabalho:
A demanda é mais aquecida nas áreas de desenvolvimento de projeto, em que o profissional faz análises numéricas, cria soluções tecnológicas, desenvolve produtos e otimiza sistemas.
Todo o setor industrial necessita desse tipo de profissional. O aumento na renda média do brasileiro, registrado nos últimos anos, e as políticas do governo federal para superar a crise econômica mundial de 2008 impulsionaram fortemente a venda de automóveis, que aumentou ainda mais a demanda de engenheiros mecânicos.

Engenharia Eletrônica


O engenheiro desta área atua na projeção, desenvolvimento e gerenciamento de novos sistemas eletroeletrônicos ou equipamentos para ser usados na indústria; na instalação, operação e manutenção de equipamentos eletroeletrônicos e também como assessor de empresas na elaboração e execução de projetos e sistemas eletroeletrônicos ou de equipamentos.

Graduação:
O curso de graduação de engenharia eletrônica conta, nos dois primeiros anos, com matérias da área de exatas, como cálculo diferencial, física, matemática, geometria, desenho técnico e estrutura de dados.
Após o ciclo básico, começam as disciplinas mais específicas, como sistemas digitais, circuitos elétricos, eletrônica e electromagnetismo.

Possíveis especializações:
A especialização do engenheiro eletrônico pode ser voltada à instalação, a operação e manutenção de sistemas e equipamentos, entre outras deste mesmo segmento.
Mercado de trabalho:
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), o faturamento do setor cresceu 11% no primeiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado.isso significa que o mercado está em expansão e, como consequência, demanda o trabalho do engenheiro eletrônico.
A demanda do setor é 50% maior do que a formação de profissionais na área. Os principais empregadores são empresas de eletrônicos, telecomunicações, informática e redes de computadores. 

Engenharia de Telecomunicações

É a engenharia responsável pelos projetos das operações, manutenções de equipamentos e sistemas de telecomunicações. O engenheiro de telecomunicações desenvolve e implanta redes de telecomunicações.
Com formação sólida nas áreas de elétrica e eletrônica, ele cria, planeja e constrói aparelhos e equipamentos utilizados nas telecomunicações e dá manutenção aos sistemas e redes implantadas.
A engenharia de telecomunicações atua também no planejamento de distribuições de cabeamentos aéreos e subterrâneos, satélites artificiais, centrais de transmissão, captação, codificação e retransmissão dos sinais que interligam o planeta.
É do engenheiro de telecomunicações que toda a rede mundial de telefonia, transmissão de dados, redes de computadores, rádio e televisão dependem. Esse profissional atua em empresas concessionárias de serviços de telecomunicações, também  de telefonia fixa e móvel, de cabeamento estruturado e fibra óptica e de infraestrutura para os sistemas de telecomunicações.
O graduado em engenharia de telecomunicações, também encontra emprego na indústria eletroeletrônica, nos órgãos reguladores das atividades de telecomunicação e nas empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica.

Graduação:
As disciplinas básicas incluem matemática, física, informática, desenho e cálculos. Na parte específica do currículo, terá aulas de princípios de comunicação, eletrônica analógica e digital, eletromagnetismo, processamento de sinais, linhas de transmissão, comunicações ópticas, fundamentos de telefonia, sistemas operacionais, sistemas de comunicações, técnicas digitais, redes de computadores de alta velocidade, televisão (analógica e digital) e comunicação via satélite e conceitos de administração.
Em algumas instituições de ensino, esse curso é oferecido como habilitação de engenharia elétrica.
Possíveis especializações:
O engenheiro de telecomunicações pode se especializar nas mais diversas áreas, como, por exemplo, infraestrutura, internet móvel, sistemas de transmissões de dados, entre outras.
Mercado de trabalho:
Os graduados em engenharia de telecomunicações não costumam ter dificuldade para trabalhar. Os grandes eventos da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos exigirão muito de nossas telecomunicações. A rede de telefonia terá de suportar uma carga maior de ligações e a internet deverá estar disponível em hotéis, aeroportos e estádios.
O engenheiro de telecomunicações é um dos atores principais nesse cenário. As empresas e fornecedoras do setor, bem como as emissoras de TV a cabo, redes de rádio e televisão e terceirizadas que prestam serviços de manutenção para essas empresas também absorvem bem os recém- formados. 

Engenharia Aeronáutica 

A engenharia aeronáutica é a engenharia que se ocupa do projeto e da manutenção de aeronaves e do gerenciamento de atividades aeroespaciais.
O engenheiro aeronáutico pode trabalhar fiscalizando atividades aéreas e certificando aeronaves, orientando o deslocamento de aeronaves,auxiliando assim nas operações de decolagem e pouso nos aeroportos; projetando satélites e foguetes, definindo os dados técnicos necessários a sua construção, a seu lançamento e sua operação; coordenando a realização de reparos, manutenção preventiva e inspeções periódicas das estruturas, dos sistemas e equipamentos de aeronaves; desenhando a estrutura e os componentes de aeronaves, definindo os materiais e os processos empregados na produção e realizando ensaios e testes antes da fabricação em escala industrial e, por fim, projetando, construindo, testando e instalando motores, instrumentos de controle e sensores em aeronaves, definindo as especificações dos mecanismos que controlam o trem de pouso, a alimentação de combustível e a pressurização da cabine.

Graduação:
Nos dois primeiros anos da graduação, onde é feita a formação básica do engenheiro aeronáutico, será estudado cálculo, desenho técnico e, principalmente, física (resistência dos materiais, termodinâmica e aerodinâmica).
A partir do terceiro ano, começam as matérias específicas da aeronáutica, tais como tecnologia aérea, eletrônica, mecânica de voo e dinâmica estrutural para aeronaves.

Possíveis especializações:
O engenheiro aeronáutico pode ter sua especialização voltada à coordenação de trafego aéreo, aos projetos de engenharia espacial, manutenção de aeronaves, entre outras deste mesmo segmento.
Mercado de trabalho:
Este profissional encontra hoje um momento favorável no mercado, que está em franca recuperação desde a crise de 2008. Os bacharéis são contratados para trabalhar na indústria aeronáutica, com sistemas aeronáuticos (equipamentos e dispositivos para aeronaves), no projeto e na manutenção de aeronaves e em logística em companhias aéreas, na certificação e fiscalização de aeronaves e nos órgãos de controle de tráfego aéreo.
Escritórios de consultoria também demandam esse profissional, assim como a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério da Aeronáutica. Nesse último caso, porém, os cargos são restritos aos militares. Além de boa graduação, o mercado exige profissionais que dominem, no mínimo, o inglês e valoriza uma pós-graduação. 

Engenharia Civil 

Considerada a mãe de todas as engenharias, a engenharia civil é a responsável pela projeção da estrutura de construções, definição e dimensão dos materiais a serem utilizados e acompanhamento e gerenciamento das obras.

O engenheiro civil pode executar obras como barragens, viadutos, estradas, pontes, casas, edifícios, aeroportos, canais e portos, além de poder restaurar e realizar a manutenção de estruturas já existentes.
Para isso, o engenheiro civil deve fazer a análise das características do solo, o estudo da insolação e da ventilação do local e a definição dos tipos de fundação, o que possibilitará o desenvolvimento do projeto, que deverá conter as especificações das redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento.
Deve também supervisionar prazos, custos, padrões de qualidade de segurança. O engenheiro civil deve se preocupar com a segurança da edificação, sempre levando em consideração os efeitos dos ventos, as mudanças de temperatura e outros efeitos climáticos que podem comprometer a obra.

Graduação:
O curso de graduação de engenharia civil tem duração de cinco anos e conta, geralmente, com quatro períodos (dois anos) do chamado “ciclo básico”, onde são vistas as matérias que darão embasamento para as matérias específicas.
No chamado ciclo básico encontram-se as disciplinas de Cálculo, Cálculo Numérico, Física, Introdução à Engenharia e Algoritmos Aplicados à Engenharia.
Após estes dois anos, começam as disciplinas específicas, como Mecânica dos Solos, Fenômeno dos Transportes, Mecânica dos Fluídos, Sistemas Estruturais, Topografia, Hidráulica, entre outras que nada mais são do que a Física aplicada e conceitos de Administração.

Possíveis especializações:
O engenheiro civil pode se especializar nas mais diversas áreas, como, por exemplo, fundações, hidráulica, saneamento, transportes, elétrica, petróleo e gás, entre outras.
Mercado de trabalho:
Devido aos programas governamentais como o PAC, “Minha Casa, Minha Vida”, houve um aumento da oferta de imóveis. Além disso, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos acabaram por aquecer também o mercado de trabalho para os profissionais desta área.
Estima-se que até 2037 a demanda de engenheiros civis no Brasil aumentará significantemente, tornando uma carreira ainda mais promissora. 

Engenharia de Controle e Automação

A engenharia de controle e automação é responsável pelo desenvolvimento e execução de projetos de automação industrial.
O engenheiro de controle e automação pode atuar na projeção de sistemas automatizados de controle de equipamentos em edifícios comerciais e em residências, como elevadores, iluminação e eletrodomésticos; no desenvolvimento e implantação de projetos de automação em indústrias, na projeção, construção e operação de equipamentos empregados nas indústrias de biotecnologia e na projeção de sistemas de informação e bancos de dados, bem como na programação de equipamentos automatizados.

Graduação:
Como em todas as engenharias, nos dois primeiros anos o forte são as aulas de matemática, física, química e muita informática. Nesse curso, o aluno também estuda no início lógico digital, efeitos sociais da automação e sistemas processadores e periféricos.
A partir do terceiro ano, misturam-se as disciplinas de engenharia mecânica, eletrônica e computação, onde serão estudadas as seguintes matérias: termodinâmica, elementos de máquinas e processos químicos, metalúrgicos e automotivos; eletrônica analógica e digital e estrutura de dados e sistemas de informação.

Possíveis especializações:
O engenheiro de controle e automação pode se especializar em automação comercial e domótica, automação industrial, bioprocessos, entre outras especializações deste mesmo setor.
Mercado de trabalho:
Toda indústria tem algum índice de automação, desde os sistemas mais simples até os mais elaborados. Além disso, o atual momento econômico do país impulsiona os investimentos e as indústrias acabam por contratar mais profissionais.
Para a engenharia de controle e automação o mercado é sempre aquecido. 

Engenharia de Petróleo

É a engenharia responsável pelas técnicas usadas para a descoberta de poços e jazidas, neste caso para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural.
O engenheiro de petróleo tem como campo de atividade refinarias, plataformas marítimas e petroquímicas. Assim parte a responsabilidade desse profissional em desenvolver projetos que visem à exploração e à produção desses bens (petróleo e gás) sem prejuízo ao meio ambiente nem desperdício de material.
Além disso, cuida do transporte do petróleo e seus derivados, desde o local da exploração até a chegada à refinaria. Esse especialista também pode atuar em consultorias ambientais e no setor de importação e exportação, fazendo pesquisas
de preços de matérias-primas ou até mesmo na captura de compradores.
É requisito da profissão conhecer a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e seus derivados e, como a maior parte das empresas do setor é estrangeira, é necessário ter fluência em inglês.

Graduação:
As aulas do curso de engenharia de petróleo no inicio são de física, química, geologia, geometria, álgebra, lógica, estatística, mecânica e fenômenos de transporte. A partir do terceiro ano, entram matérias mais específicas, como fontes alternativas de energia, prospecção de petróleo, técnicas de exploração e refino do petróleo, matérias na indústria do petróleo, engenharia de reservatório, métodos de elevação, ciências dos materiais, entre outras.
Na grade curricular também há disciplinas ligadas à administração, envolvendo também marketing, empreendedorismo, gestão ambiental e direito internacional. Em algumas instituições o curso é possui uma habilitação de engenharia de Minas.
Possíveis especializações:
O engenheiro de petróleo pode se especializar nas mais diversas áreas, como, por exemplo, comercialização, consultoria, desenvolvimento de equipamentos, exploração e petróleo e derivados, procura de reservatórios,  transporte e distribuição, entre outras.
Mercado de trabalho:
A exploração do pré-sal vai demandar mais de 300 mil novos profissionais até 2016 - entre eles, engenheiros de petróleo. Trata-se de um mercado extremamente aquecido, com investimentos bilionários, que precisa de quem entenda dessa tecnologia específica.
Além de atuar na exploração, o profissional é contratado para trabalhar em perfuração, transporte, instalação de sistemas submarinos, de gasodutos e no desenvolvimento de projetos. Órgãos de fiscalização têm os melhores salários do setor. O Rio de Janeiro concentra 80% da produção do petróleo nacional e, por isso, apresenta as melhores oportunidades. 

Engenharia de Sistemas

É a engenharia que desenvolve sistemas tecnológicos complexos – sistemas que fazem parte de outros sistemas.
O profissional desta área pode atuar projetando, analisando e integrando sistemas complexos nos mais diversos campos, como dispositivos, equipamentos e plantas industriais.
Além disso, o engenheiro de sistemas pode assessorar indústrias no projeto de operações para aperfeiçoar sua produção.

Graduação:
O curso tem forte base em física, matemática e computação. O aluno aprenderá sistemas eletrônicos, computacionais, eletromagnéticos, eletromecânicos, térmicos e automotivos.
Há disciplinas específicas em sistemas complexos, como teoria da otimização,

Possíveis especializações:
O engenheiro de sistemas pode voltar sua especialização a qualquer área relacionada a sistemas complexos.
Mercado de trabalho:
Os poucos profissionais que existem são formados no exterior. No entanto, a prova de que há demanda crescente no país é que muitas empresas treinam os próprios funcionários em cursos de especialização na área.
Estima-se que o alvo destes profissionais futuramente serão as grandes empresas fabricantes de aviões, navios e automóveis e outras, ligadas aos sistemas ferroviário e aeroespacial e à exploração de petróleo e gás. A área de consultoria se mostra boa alternativa. 

Engenharia de Computação

Engenharia da computação é responsável por unir conhecimentos usados no desenvolvimento de computadores e seus periféricos.
O engenheiro da computação trabalha no desenvolvimento de computadores, periféricos e sistemas que integram hardware e software.
Esse profissional é responsável por produzir novas máquinas e equipamentos computacionais para serem utilizados em diversos setores, como por exemplo, produtos para serviços de telecomunicações. Ele pode ainda planejar e implementar redes de computadores e seus componentes, como roteadores e cabeamentos.

Graduação:
O curso de engenharia da computação traz em seu currículo matérias básicas de engenharia em seus primeiros anos. Depois, vem às específicas, como eletrônica, linguagens de programação, circuitos elétricos e circuitos lógicos, entre outras.
No último ano, o aluno faz um estágio supervisionado e tem a oportunidade de cursar disciplinas eletivas que orientam sua formação para uma área específica da profissão, como a criação de softwares. No projeto de conclusão de curso, ele desenvolve hardwares ou aplicativos para um sistema de computação, por exemplo.

Possíveis especializações:
O engenheiro da computação pode se especializar nas mais diversas áreas, como, por exemplo, automação industrial e robótica, desenvolvimento de softwares e aplicativos, fabricação de hardware, marketing e vendas, suporte, entre outras.

Mercado de trabalho:
Devido a expansão do parque industrial brasileiro levou ao uso de muitas máquinas automatizadas e operadas por sistemas desenvolvidos por esse profissionais. O bom período econômico que o país vive faz com que se busque mão de obra mais qualificada para trabalhar com esses sistemas desenvolvido.
O engenheiro da computação é requisitado para desenvolver softwares que auxiliam o andamento das indústrias e para criar equipamentos como telefones celulares, tablets, colheitadeiras e até máquinas de lavar roupas. Ele pode atuar diretamente na indústria ou trabalhar em empresas prestadoras de serviços. Para um bom êxito desse profissional, a maioria das empresas exige inglês fluente.

O que é Engenharia de Software?

Entenda as duas definições, o que é engenharia?
A engenharia é a área em que os conhecimentos científicos e técnicos e a experiência prática são aplicados para exploração dos recursos naturais, para o projeto, construção,exploração e operação de objetos úteis para a humanidade.
Essa definição não é suficientes para designar tudo aquilo que envolve a engenharia, para entender melhor o que é engenharia surgiram elaboradas perguntas, onde surgem as curiosidades, como:  Qual a diferença entre o desenvolvimento de um produto de forma artesanal, manual e o desenvolvimento seguindo as regras de engenharia? De outra maneira, qual a diferença entre o trabalho de um artesão e o de um engenheiro altamente qualificado?
  • Qual a diferença entre cozinhar, saber manejar comida exóticas e fazer engenharia de alimentos?
  • O que as diferentes engenharias (civil, mecânica, elétrica/eletrônica, química, ambiental, agronômica etc.) pode ter em comum?
Uma engenharia não é uma atividade específica. Um engenheiro é aquele que possui o conhecimento científico e a experiência para desempenhar atividades ou mais ações da sua área.
Além disso, a atividade de engenharia não pode prescindir da garantia da qualidade do produto, da conformidade às normas, e do planejamento e gerenciamento de custos e prazos.

Objetivos da Engenharia de Software 
A engenharia de software tem por objetivo a aplicação de teoria, modelos, formalismos e técnicas e ferramentas da lógica(Ciências da computação) e áreas afins para a produção (ou desenvolvimento) de sistemas  de software.
Associado ao seu desenvolvimento, é preciso também aplicar métodos, técnicas e ferramentas para  o gerenciamento do processo de produção e projetos de software. Isto envolve planejamento de custos e prazos, montagem da equipe e garantia de qualidade do produto e do processo.
Finalmente, a engenharia de software visa a produção da documentação formal do produto, do processo, dos critérios qualidade e dos manuais de usuários finais.

As definições de Engenharia de Software
Os autores apresentam ideias diferentes para as definições de engenharia de software.
A engenharia de software é a disciplina envolvida com a produção e manutenção sistemática de software que são desenvolvidos com custos e prazos estimados, para que não ocorra mudanças durante a sua manutenção.

Como por exemplo: A compra de um Software para empresa A.
Ela possui um custo, equivalente a mudança que o cliente deseja mais isso implicara onde o cliente deseja revelar isso ao programador.   Supomos que X=$1
  • No Projeto custo de 1x
  • No Desenvolvimento, custo de 1,5x – 6x
  • Na manutenção, custo de 60x – 100x o valor inicial
  • Disciplina que aborda a construção de softwares complexos – com muitas partes interconectadas e diferentes versões – por uma equipe de analistas, projetistas, programadores, gerentes, “testadores”, etc.
  • O estabelecimento e uso de princípios de engenharia para a produção economicamente viável de software de qualidade que funcione em máquinas reais.
A primeira destas definições enfatiza que a engenharia visa não apenas o desenvolvimento, mas também a manutenção do produto. Além disso, ela ressalta a importância da estimativa de custos e prazos de desenvolvimento, para que o custo do software, não seja elevado, e demore para ser finalizado.